A Psicomotricidade Relacional no Colégio Apoio é utilizada como um precioso instrumento na Formação Pessoal e Social do Estudante e da comunidade educacional. Faz parte do nosso currículo escolar há mais de 26 anos. Efetivamente. Afetivamente. Sua contribuição é fundamental para despertar o desejo de aprender, o modo de agir e a liberdade de ser. Afirma o humano em nós integralmente: físico, social, emocional e intelectual.
Na educação como um todo, a Psicomotricidade Relacional é um método de caráter preventivo e interventivo nos sintomas das dificuldades circunstanciais. Contribuição valiosa para lidar com limites, processos de adaptação e de afirmação da identidade e superação de conflitos. Favorece o desenvolvimento da autoestima e reconhecimento do sujeito por meio da potencialização de ações criativas e transformadoras. Sempre reforçadas positivamente. Colabora também para deter sintomatologias ao trabalhar para substituir o desprazer por bem-estar, o desinteresse por curiosidade, o medo pela segurança. Potencializa competências e habilidades de comunicação, socialização e aprendizagem. Em suas atividades lúdicas, a Psicomotricidade Relacional abre o largo espaço para o brincar, em seus jogos espontâneos e simbólicos; estimula os vínculos das relações interpessoais e proporciona uma melhor convivência.
No Colégio Apoio, as vivências ocorrem, quinzenalmente, com alunos de todos os Ciclos. Nelas são usados materiais tradicionais, como: bolas, bambolês, cordas, fantasias, tecidos, caixas, bastões e jornais. São objetos mediadores da relação; estimulam a livre expressão de sentimentos por meio de um espaço desculpabilizado. Com direito ao tato, à escuta de acolhimento, ao afeto, ao cultivo de valores, como: tolerância, respeito à diversidade, autonomia, construção coletiva e cooperação.
Com a nossa preparada equipe de profissionais: professores, funcionários de sala, coordenadoras pedagógicas e psicólogas, as experiências psicomotoras relacionais conseguem ser potentes e periódicas. Fazem parte da formação continuada dos nossos educadores na dimensão subjetiva- relacional, paralela à qualificação técnico- pedagógica.
Assim, construímos um ambiente propício para estudantes e profissionais poderem reinventar interações. Por meio delas, experimentar seus conflitos, medos, ansiedades, agressividades , afetividades e inseguranças, elaborando e reelaborando sentimentos. Pela comunicação não verbal, através do corpo, e dos sinais sutis. Processo valioso de transformar pulsões negativas em pulsões de vida. Assim, é possível levantar hipóteses, compreender e elaborar regras, incrementar capacidades de atenção, memória, Inspiração e Imaginação. Consigo mesmo e com o outro colega, com o adulto e/ou com o grupo, através dos objetos e das técnicas que facilitam a liberdade de expressão, canalizam a força dos afetos para um lugar que traga qualidade de vida. Emocional, mental e socioafetiva. Condição fundamental para as trocas de aprendizagem e conhecimento.
A prática da Psicomotricidade Relacional, no ambiente escolar, é pautada no cultivo de tolerância, respeito, autonomia, autoestima, cooperação, amor, segurança e coletividade. Instrumentos que podem transformar opressão em autenticidade, submissão em ação. Ações do bem para o bem. O nome disso: AMOR.
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